Sobre a espuma das ondas,
docemente,
vinha o carinho que a conquistara.
E, nesse enlevo terno, sua mente
balançava-se aos sonhos que
sonhara.
E, numa noite de “ressaca”
estranha;
no apogeu da insensatez tamanha,
sua ardente paixão logrou viver.
E veio o Mar... E aos beijos a
tomou...
Na areia nupcial ela tombou
para entregar-se, amante, e então,
morrer.
Alma de Almeida