Pai
(
Outubro/2012)

 

Já faz bem tempo que a doce saudade
Não se desgarra do meu coração.
Dia após dia ela sutil me invade
E mesmo em sonhos vejo tua visão.

Des que partiste para a eternidade
Ficou em mim tua recordação.
Vives comigo a minha realidade
Ages comigo em minha própria ação

Em pequenos detalhes estás presente.
Teus conselhos repletam minha mente
Da tua vida me fiz refletor.

Já não sei mais quem sou. Sei quem tu eras.
Uma luz a brilhar entre as esferas

Um retrato fiel do Criador.


                                                      Alma de Almeida